Tricotar uma camisola em confinamento!

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Era a minha vez de ter uma camisola feita à mão.

Depois de arriscar um tamanho de criança, eu tinha de colocar em prática o que tinha aprendido. Por isso resolvi fazer uma camisola para mim. Fi-la durante os últimos meses de 2020 e foi um motivo de alegria vesti-la nos primeiros meses de 2021. Apesar do ano singular de 2020, 2021 trouxe-nos conhecimento e uma nova perspectiva sobre a vida. 

Materiais e modelo para tricotar à mão

A minha camisola foi feita no modelo Fortune Sweater da PetiteKnit usando fio duplo Silk Mohair da Isager Yarn na cor 00. É leve, não pica e é tão quente que me fez esquecer o frio de um inverno em confinamento.

Como “tricotar uma camisola” em confinamento?

Depois de terminar a minha camisola acho que depositei mais confiança em mim mesma. Talvez seja um reflexo do que tem vindo a acontecer ao longo desta pandemia. É certo que os planos nos saíram furados: uns mais do que outros. Mas há sempre sonhos para perseguir que nos redireccionam e nos mantêm íntegros. É apenas uma questão de abrir horizontes. Somando todos os pontos, caminhamos para concretizar um projeto maior: a nossa “”primeira camisola”.

Aquilo que parecia um desastre em Março de 2020 obrigou-nos a ser resilientes. Obrigou-nos a reordenar e reforçar os conteúdos do nosso dia-a-dia. E, sobretudo, a criar novos sonhos, novos desafios para os quais tivemos de contar connosco próprios e com aqueles de quem não podemos separar-nos. Não é um período para ter saudades. Nada apaga o sofrimento porque tantos de nós passamos. Foi como um terramoto que atingiu todo o mundo. Mas é um período para nos mostrar do que somos capazes. Ultrapassar, descobrir e sobretudo de fazer.

Uma reflexão emotiva sobre a minha camisola


Tirei estas fotografias no primeiro dia que o sol espreitou depois de duas grandes tempestades de inverno. Era como uma nuvem quente no clima agreste, nas ondas geladas e num areal ao qual o lixo marinho não parou de chegar… Era como um reflexo algo cru (que eu preferi assumir nas fotografias) do impacto que temos no mundo e que não faz pausa mesmo em plena pandemia. 

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